A prisão política do jovem militante Bruno Torres, do grupo Unidade Vermelha, durante o último protesto pelo “Passe Livre e contra a Repressão do Governo Eduardo Campos”, serviu não apenas para reforçar a tese de que, de fato, há uma sistemática criminalização dos movimentos sociais em nosso Estado, mas, também, para que o jovem estudante de História tivesse contato com a realidade do cárcere em um Sistema Prisional que é tido como o pior do Brasil e um dos piores do mundo.
Ontem saiu uma matéria no Jornal do Comércio sobre as expectativas em relação ao projeto Novo Recife: três moradores do Coque e dos Coelhos defendem o projeto e a matéria se posiciona como se estivesse falando em nome das comunidades inteiras. Além de não dar voz aos ditos “movimentos sociais” contrários ao Novo Recife, a matéria também deixa de mencionar que, entre esses movimentos, incluem-se também associações das próprias comunidades referidas.
Durante a madrugada deste sábado a sede estadual do PSB em Porto Alegre foi atacada e sofreu um princípio de incêndio. Junto as chamas esse bilhete foi encontrado:
Eu e meu amigo chegamos na praça do Derby pouco depois das 16h, atravessamos a praça e ainda ali percebemos uma quantidade EXORBITANTE de policiais, BPChoque, PM, ROCRAP, ROCAM e GATI, todos posicionados após a ponte que liga a Agamenon com a Conde da Boa Assim que chegamos na faixa que estava bloqueada pelos
Apesar da ação truculenta de orientação totalitária da Policia Militar de Pernambuco a resistência popular se impôs nas ruas de A manifestação não deu nem os primeiros passos e a polícia começou a fazer prisões arbitrárias, atirar balas de borracha e bombas de efeito moral nas pessoas, ainda no Durante esse corre-corre forçado
Compreender o momento histórico em que vivemos significa, antes de mais nada, afirmar nos fatos o chocante, gritar o inaudito, sem reduzir o impacto da realidade e o choque da experiência. Significa, antes de tudo, suportar conscientemente o fardo que a opressão nos impõe, encarar a realidade sem preconceitos e com firmeza combatê-la, sem negar sua existência nem vergar humildemente a seu peso.
Contrariando todos os valores do Estado Democrático de Direito à ojeriza dos prelúdios constitucionais garantidores dos direitos essenciais aos homens e às mulheres, vê-se, como resposta às legitimas demandas populares, violenta repressão motivada por razões eminentemente políticas. Perseguições, prisões, torturas, e espancamentos, recorrentes àqueles e àquelas à margem do Estado, hoje, tomam parte central do debate como consequências das recorrentes manifestações de rua, remontando a épocas ditatoriais obscuras.
Agora às claras, a criminalização exercida através de sua maneira mais silenciosa e sorrateira, isto é, perseguição através de intimações ilegais, invasões de domicílios e ameaças a integridade física e psicológica é, mais uma vez, direcionada a vários(as) integrantes do movimento. Essa estratégia arcaica é utilizada como forma de desestabilizar a defesa de projetos populares de sociedade que reivindicam a conhecida pauta do passe livre estudantil e a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito a respeito das aviltantes lucros advindos do Serviço “Público” do Transporte Coletivo. Neste sentido, a grande mídia atua seletivamente acerca da veracidade, despertando opiniões que legitimam ações totalitárias por parte do Estado, levando a força econômica a se sobrepor à justiça social
Foi o sentimento de indignação contra a impunidade que mobilizou membros do ‘Resistência Petrolina’, juntamente com um grupo de ‘O Vale Acordou’, para ocuparem a Câmara de Vereadores da cidade nesta terça(27).
A decisão foi tomada 24 horas depois que o presidente do Legislativo Municipal, Osório Siqueira, decidiu arquivar os dois pedidos de instauração de CPIs, que deveriam investigar denúncias de superfaturamento em contratações de bandas para o São João de Petrolina, desvios de finalidade de verbas para o mesmo fim, em 2012, além de investigar supostos desvios de dinheiro público na construção do Hospital de Traumas, durante a gestão do ex-prefeito e hoje Ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho(PSB).
Chamada de “pizza de dois sabores” pelo fato de o arquivamento estar sendo visto como uma manobra de grupos ligados ao prefeito Julio Lóssio (PMDB) e ao seu opositor Fernando Bezerra (PSB), que seriam alvo das investigações das Comissões.
Nas últimas semanas temos notado um aumento na rejeição da ação Black Bloc por parte da população em geral e até de alguns outros grupos que também possuem reivindicações que nós consideramos sérias. Alguns falarão: “E daí?” “Bando de Coxinhas” e etc… Será? Sabemos que boa parte dessa rejeição é devido à mídia, que é declaradamente contra o movimento, mas também é verdade que pseudo-ativistas que dizem usar a tática Black Bloc tem contribuído MUITO para esta má fama. Muitos destes para nós, não se diferenciam dos numerosos coxinhas que encheram a Presidente Vargas no famosos dia 20, pelo simples fato de não saberem o porquê de estarem nas ruas, “Querem se divertir” ou “Querem brigar com a PM” como ouvi outro dia. E desde quando esse foi o objetivo? A rejeição do povo não é boa, porque nós somos o povo e deveríamos representá-los.
A destruição do patrimônio público e privado à ” la bangu”, tem sido frenquente e muitas vezes de forma injustificável! Banca de jornal atacada? Por quê? Pra quê? É compreensível quando arrancamos placas de trânsito e queimamos lixeiras para fazer barricadas contra o avanço da polícia porque nós sabemos o que eles fazem, mas o que temos visto é um descontrole, um corre-corre, perdoem-nos o termo, imbecil, que só faz dispersar o grupo tornando a palavra BLOCO, uma piada! E muitas vezes desse corre-corre temos como resultado carros danificados, lixo na rua, e patrimônio privado e público destruído sem justificativa alguma. E as pessoas que fazem isso ainda não perceberam que elas só estão facilitando o trabalho da oposição seja ela mídia, governo, polícia, etc… e atrapalhando outras pessoas assim como a gente ou você que está lendo esse texto agora, que trabalha e luta para tentar ser feliz. E os verdadeiros marginais continuam rindo em paz. É impressionante termos que tocar nesse assunto novamente, mesmo depois de produzirmos um vídeo que teve mais de 500 mil acessos só na primeira semana
O secretário de insegurança Wilson Damázio ameaça prender manifestantes. O vereador Augusto Carrera acusa os estudantes de terrorismo. O monopólio de comunicação mente descaradamente e diz que a PM apenas reagiu aos vândalos. Coitadinha da polícia, né? Tão bonzinhos. Mentirosos!!!
Tudo começou no cruzamento da rua da Aurora com avenida Conde da Boa Vista. Alguns estudantes estavam no teto do ônibus balançando suas bandeiras, quando a caminhonete da rádio patrulha chegou, quase atropelando os manifestantes. Antes dos brutamontes descerem já deram o primeiro tiro de bala de borracha. A intenção da PM era clara: dispersar o protesto ali e impedir que chegássemos a Câmara de Vereadores.
Mas a juventude não se intimidou, voltou a se agrupar e seguimos em direção a Câmara que estava fechada, nenhum “representante do povo” para nos receber. Há 15 dias, quando ocupamos aquele prédio prometeram apresentar um projeto de Passe Livre e abrir uma CPI de transportes. Mais uma vez mentiram, velho hábito dos políticos burgueses
Moradores fecharam mais uma vez a Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, Grande Recife, na noite desta quarta-feira (28). Os manifestantes estão insatisfeitos com a estrutura do Terminal Integrado de Xambá e da avenida. O grupo bloqueou a via na altura do Mercado de Peixinhos, no sentido subúrbio- cidade.
De acordo com informações da Policia Militar os manifestantes concentram-se em vários pontos da Avenida e fecharam a via atendo fogo em pneus e entulhos. Para dispersar os manifestantes a polícia atirou balas de borrachas.
Manifestantes tentaram saquear e alguns foram presos por desacato a autoridade. Os suspeitos foram levados à delegacia para prestar depoimento.
A prisão política do jovem militante Bruno Torres, do grupo Unidade Vermelha, durante o último protesto pelo “Passe Livre e contra a Repressão do Governo Eduardo Campos”, serviu não apenas para reforçar a tese de que, de fato, há uma sistemática criminalização dos movimentos sociais em nosso Estado, mas, também, para que o jovem estudante de História tivesse contato com a realidade do cárcere em um Sistema Prisional que é tido como o pior do Brasil e um dos piores do mundo.
